Nabor confirma encontro com João em Patos, mas diz que período festivo pode dificultar diálogo do gestor com o Republicanos: “Tem que estar todo mundo presente”
O prefeito Nabor Wanderley, da cidade de Patos, declarou na tarde desta quarta-feira (22) durante entrevista à rádio Correio FM que o Republicanos nunca negou apoio ao governador João Azevêdo (PSB) e que nos momentos mais difíceis a sigla ‘chegou junto’ e contornou arestas e dificuldades que por ventura a gestão tenha enfrentado.
Nabor frisou ainda que a sigla cresceu muito no estado, conta com grandes representações e que está faltando apenas todos sentarem na mesa com João Azevêdo para que qualquer especulação de impasse seja sanada.
“Em nenhum momento o Republicanos deixou de dar apoio ao governo, nos momentos mais difíceis a gente sempre teve junto, é um partido que cresceu, tem grandes nomes a exemplo de Hugo e do deputado Adriano Galdino, Wilson Santiago, diversos deputados, prefeitos, então o que tá faltando é sentar na mesa, conversar, dialogar” pontuou.
Nabor ainda defendeu que o governador João Azevêdo assuma o comando das articulações que desta forma tudo será resolvido o quanto antes.
“O governador tem que assumir o comando dessas conversas e é isso. O Republicanos tem nomes para fazer parte da chapa não só com representatividade, mas com capacidade política e no momento certo o diálogo vai prevalecer, desde o início o partido faz parte da base e quer ser ouvido. O governador assumindo esse comando as coisas se resolverão” frisou.
Sobre a ida de João na próxima sexta-feira (24) a Patos Nabor disse que acredita que não conseguirão conversar na oportunidade, já que é necessário que todas as lideranças estejam reunidas, mas que no máximo na semana que vem as arestas serão aparadas.
“É hora de conversar e definir os espaços de cada um de acordo com a representatividade que tem. Estamos no período festivo, mas o governado está vindo pra cá, não sei se na sexta tem tempo pra conversar, já que a conversa tem que ser feita com todas a as lideranças, então uma reunião como essa tem que estar todo mundo presente, mas se não essa semana, na próxima semana a gente espera que haja esse diálogo e fique tudo de acordo” concluiu.