Morre em João Pessoa o empresário e jornalista Anchieta Maia, criador do ‘Moçada que Agita’

O empresário e jornalista paraibano Anchieta Maia faleceu nesta terça-feira (4), aos 73 anos, em João Pessoa. Criador do projeto “Moçada que Agita”, ele estava internado no Hospital Hapvida, onde veio a óbito. O velório acontecerá no Morada da Paz. A Associação Paraibana de Imprensa emitiu uma nota de pesar. Confira a nota mais abaixo.

Nascido no bairro da Torre, em João Pessoa, Anchieta Maia teve uma infância marcada pela simplicidade e pela força de sua mãe, Dona Lourdes, lavadeira que o criou sozinha ao lado de mais três filhos.

Segundo relatou em uma de suas colunas, ele cresceu em uma casa “com chão de barro batido e cobertura de palha”, experiência que moldou seu caráter e sua determinação.

“Minha mãe me ensinou o valor de um homem trabalhador. Trabalho desde que me entendo de gente. Sou um homem são e disposto ao trabalho!”, escreveu certa vez.

Desde cedo, Maia ajudava a família catando vidro e papel em terrenos baldios. Essa trajetória o levou, ainda jovem, à área da produção cultural, ao se tornar dirigente do Grêmio Estudantil do Pio X.

Visionário, Anchieta Maia criou o jornal “Moçada que Agita”, que posteriormente se transformou em revista e site. O projeto se destacou por cobrir atividades em escolas, faculdades e eventos voltados ao público jovem, tornando-se uma referência na comunicação estudantil paraibana.

Seu trabalho inspirou uma geração e consolidou sua imagem como comunicador engajado e empreendedor cultural.

Confira a nota:

Nota de Pesar – Anchieta Maia

A Associação Paraibana de Imprensa (API) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do empresário, jornalista e produtor cultural José de Anchieta Maia, aos 72 anos, nesta terça-feira (4), em João Pessoa. O velório ocorre no cemitério Morada da Paz, em João Pessoa.

Anchieta Maia deixa um legado inestimável para a comunicação e cultura paraibana como o criador, na década de 1980, do projeto multimídia “Moçada Que Agita”. A iniciativa, que começou como jornal e se expandiu para revista e mídias digitais, tornou-se um marco na cobertura da vida juvenil e estudantil de João Pessoa por décadas.

Mais do que um comunicador, foi um incansável incentivador da cultura local, promovendo talentos e levando arte às escolas através de projetos como o “Canta Moçada!”.

A API reconhece a importância de sua trajetória, marcada pela dedicação ao trabalho e pela contribuição singular ao cenário cultural e jornalístico da Paraíba. Neste momento de dor, a API se solidariza com familiares e amigos.

A Diretoria