Ciro Nogueira não considera Moraes um ditador, mas afirma que há excesso de ativismo judicial
Posted On 13 de outubro de 2025
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“Não acho isso não (que Moraes seja ditador ou tirano). Acho que há um excesso de ativismo judicial no País, é chegado o momento de dar um passo atrás, porque se não, vamos ter uma eleição no próximo ano em que a discussão vai ser o Supremo, isso é ruim para a democracia”, afirmou.
As acusações de ativismo judicial contra o STF têm sido comuns nos últimos anos, e se intensificaram em meio ao julgamento que condenou o ex-presidente Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por golpe de Estado. Na ocasião, Moraes rebateu a acusação ao defender os procedimentos da investigação e da condução do processo.
Ciro Nogueira disse preferir ter apenas um candidato da direita em 2026 se for um nome que “unifique a todos”, como seria, para ele, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Se for um candidato estilo Tarcísio, que unifique a todos, do MDB ao PL, não tenho dúvida que é melhor ter um só candidato”, afirmou.
O senador voltou a dizer que vê Tarcísio e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como os nomes mais viáveis para o pleito do ano que vem.
“Eu defendo nós escolhermos o melhor candidato à Presidência possível, analisando não só intenção de voto, mas rejeição e desconhecimento, que favorece muito os nomes do Ratinho e do Tarcísio”, disse.
Na última quinta-feira, 9, após uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador lançou farpas na direção do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), outro nome que tenta se cacifar à direita para a disputa presidencial. Ciro afirmou não ter nada contra Caiado, mas reforçou que o “candidato tem que mostrar viabilidade. Não sou eu que vou impedir ou apoiar sua candidatura. Quem tem que apoiar é o povo.”
Para Ciro, que é cotado para ser candidato a vice-presidente em uma chapa da direita em 2022, a escolha deve seguir dois critérios:
“Primeiro que não prejudique; se puder agregar eleitoralmente, melhor ainda”. Ele afirmou que o sobrenome Bolsonaro “agrega com certeza”, mas destacou que é preciso ponderar a questão da rejeição. “Temos que ser muito pragmáticos e fazer escolha em cima de pesquisas, em cima de dados”, disse.
Ciro Nogueira – (Foto: Agência Senado)



